Análises da imagem de Guadalupe
Em primeiro lugar, chamou a atenção dos peritos a singular conservação do rude tecido da tilma (manto) de Juan Diego.
Durante séculos, esteve exposto, sem maiores cuidados, aos rigores do calor, da poeira e da umidade, e mesmo assim sua tessitura não se desfibrou, nem tampouco se lhe desvaneceu a admirável policromia.
Atribuiu-se essa virtude ao tipo de pintura que cobre o pano, a qual poderia atuar como matéria protetora. Em conseqüência, foi enviada uma amostra para ser analisada pelo cientista alemão e Prêmio Nobel de Química Richard Kuhn, cuja resposta deixou perplexos os consultantes. Os corantes da imagem não pertencem nem ao reino vegetal, nem mineral nem ao animal, afirmou o pesquisador.
Pensou-se, então, que a tela estivesse tratada por um procedimento especial. Mas de que consistência seria essa preparação da tela para que a pintura pudesse aderir e se conservar incólume sobre matéria tão frágil e perecível como é o ayate?
Mais: confiaram a dois estudiosos norte-americanos — o doutor Calagan, da NASA, e o professor Jody B. Smith, catedrático de Filosofia da Ciência no Pensacolla College — a tarefa de submeter a imagem à análise fotográfica com raios infravermelhos. As suas conclusões foram as seguintes:
1ª.) o ayate — tela rala de fio de magüey — não possui preparação alguma, o que torna inexplicável, à luz dos conhecimentos humanos, que os corantes impregnem fibra tão inadequada e nela se conservem.
2ª.) não há esboços prévios, como os descobertos pelo mesmo processo nos quadros de Velázquez, Rubens, El Greco e Ticiano. A imagem foi pintada diretamente, tal qual a vemos, sem esboços nem retificações.
3ª.) não há pinceladas. A técnica empregada é desconhecida na história da pintura. É inusitada, incompreensível e irrepetível.
[ Fonte: "Católicos Perguntam" - Estêvão Tavares Bettencourt,OSB — Ed. "O Mensageiro de Santo Antônio", 1997 ]
Mistérios nos olhos de Maria
Em 1929, Alfonso Marcue, fotógrafo oficial da antiga Basílica de Guadalupe na Cidade do México, teve a impressão de ver a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem.
Depois de várias análises de sua fotografia em preto e branco, ele não
tinha dúvidas e decidiu informar as autoridades da Basílica. Ele foi
orientado para manter completo silêncio a respeito do descobrimento.
Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de 1951, José Carlos Salinas-Chavez examinou uma boa fotografia da face e redescobriu a imagem que parece claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, localizando-o também no olho esquerdo.

Detalhe da imagem de Guadalupe
Video sobre as primeiras descobertas de imagens nos olhos da imagem de Guadalupe (em espanhol)
No mesmo ano, outro oftalmologista examinou os olhos da imagem com um oftalmoscópio em grande detalhe. Ele observou a aparente figura humana nas córneas nos dois olhos, com a localização e distorção de um olho humano normal e, especialmente, notou uma singular aparência dos olhos: eles parecem estranhamente vivos quando examinados.
[ Fonte: Nossa Senhora de Guadalupe ]
Sabemos que na córnea do olho humano se reflete o que a pessoa está vendo no momento. O doutor Aste Tonsmann fez fotografar (sem que ele estivesse presente) os olhos de uma filha sua e, utilizando o procedimento denominado "processo de digitalizar imagens", pôde, sem mais, averiguar tudo quanto via sua filha no momento de ser fotografada.
Este mesmo cientista, cuja profissão era a de captar as
imagens da Terra transmitidas do espaço pelos satélites artificiais,
"digitalizou", no ano de 1980, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, e
os resultados foram surpreendentes.
Tal procedimento consiste em dividir a imagem em quadrículas microscópicas, até o ponto de, numa superfície de um milímetro quadrado, caberem 27.778 ínfimos, mínimos quadrinhos. Uma vez feito isso, cada miniquadrícula pode ser ampliada, multiplicando-se por dois mil, o que permite a observação de pormenores impossíveis de serem captados a olho nu.


Figuras identificadas no reflexo dos olhos da imagem de Guadalupe
O que é radicalmente impossível, é que num espaço tão pequeno como a córnea de um olho, situada numa imagem de tamanho aproximado ao natural, um miniaturista tenha podido pintar aquilo que foi necessário ampliar duas mil vezes para que pudesse ser percebido.
Ora, as que se referem a Nossa Senhora de Guadalupe têm forte cunho de verossimilhança, dados os estudos científicos que acabamos de mencionar.
Deus seja louvado pelos sinais que Se digna de dar aos homens, para manifestar a Sua presença e providência no mundo conturbado em que vivemos!
[ Fonte: "Católicos Perguntam" - Estêvão Tavares Bettencourt,OSB — Ed. "O Mensageiro de Santo Antônio", 1997 ]

Detalhe da família que aparece no centro dos olhos da imagem de Guadalupe
Talvez um dos aspectos mais fascinantes é que Nossa Senhora não só nos deixou sua imagem impressa como prova de sua aparição, mas também mensagens que permaneceram escondidas em seus olhos para serem reveladas quando a tecnologia permitisse descobri-las — e em um tempo em que fossem mais necessárias.
[ Fonte: Nossa Senhora de Guadalupe ]