Santa Margarida Maria Alacoque — como testemunha sua carta, escrita no dia 2 de março de 1686, dirigida à sua Superiora, Madre Saumaise — transcreve um desejo que lhe fora revelado por Nosso Senhor:
A autorização para tal prática, no início, foi concedida somente aos conventos da Visitação.
Depois, foi mais difundida pela Venerável Ana Magdalena Rémuzat (1696-1730). Nosso Senhor a chamava a Sua segunda Margarida Maria (Alacoque) e lhe fez saber antecipadamente o dano que causaria uma grave epidemia na cidade francesa de Marselha, em 1720.
Pedindo a Deus que o flagelo cessasse, soube por meio de revelação que alcançariam misericórdia todos aqueles que trouxessem consigo a imagem do Sagrado Coração, com a seguinte invocação:
Detém-te! O Coração de Jesus está comigo.
A história registra que, pouco depois, a epidemia cessou como por milagre. Não contagiou muitos daqueles que portavam o Escudo, e as pessoas contagiadas tiveram um extraordinário auxílio com essa devoção. Em outras localidades ocorreram fatos análogos. A partir de então, o costume se estendeu por outras cidades e países.
E, depois de um breve recolhimento, acrescentou:
Depois disso, levado pelos transportes de sua fé, compôs uma bela oração:
Abri-me o Vosso Sagrado Coração, ó Jesus!...
Mostrai-me os Seus encantos, uni-me a Ele para sempre.
Que todos os movimentos e palpitações do meu coração, mesmo durante o sono, Vos sejam um testemunho do meu amor, e Vos digam sem cessar: Sim, Senhor Jesus, eu Vos adoro... Aceitai o pouco bem que pratico... fazei-me a mercê de reparar o mal cometido, para que Vos louve no tempo, e Vos bendiga durante toda a eternidade. Amém.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós. (repetir esta jaculatória 3 vezes)
Em 1872, o mesmo Papa Pio IX concedeu indulgência parcial a todos os que vierem a usar o “Detém-te” e rezarem um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e o Glória.